Mais uma dos apresentadores esportivos na tv e mais um telefonema...
Primeiro os comentários esportivos:
Sou um cara que tem o costume de acompanhar o futebol e acho que me sairia muito melhor que muitos desses apresentadores esportivos que estão hoje na tv.
Estava eu, bem acomodado no sofá, quando começa passar um programa do esporte interativo (que eles querem, diga-se de passagem, mais vender tênis do que apresentar ou discutir futebol) quando o apresentador começa a passar os resultados... dentre eles o Santos 3x3 Barueri.
Comentário do apresentador: E olha que o Barueri saiu ganhando de 3x0, mas o Santos reagiu com o interino Chulapa no comando da equipe e empatou.
Meu comentário (eu falo com a televisão): saiu ganhando de 3x1, veja pelo menos como foi o jogo, pô!
Começaram a mostrar os resultados e os gols de todos os jogos e ele comentando:
Você acompanha agora a vitória de “não sei quem”, o empate de “qualquer time”, e foi indo até que... agora o jogo entre Santos e Barueri.
Aí está o primeiro gol do Barueri, agora o segundo, e eles abriram 3x0 com... Antes de abrir 3x0 um gol do Santos (ué!), agora sim 3x0! (Retardado! O Santos não tinha feito um gol?)
Mas no final do jogo o Santos foi pra cima e fez 3x2 (tô doido! Cara doente... fala que errou!.) e empatou no final com Neimar, final 3x3 (não falou).
Ainda teve um: Flamengo 1x2 Palmeiras.
E como se o Palmeiras tivesse perdido o jogo ele mandou: E olha que o Palmeiras saiu ganhando de 2x0!
Tá, e daí? Além de só falar “e olha que” ainda é um jumento comentando, e depois, se cursando faculdade esses jornalistas são péssimos assim, imagina se não cursarem... São uns brincalhões.
Agora o telefonema:
Agora nas férias estou indo dormir perto das 5 horas da manhã. Ontem tive a felicidade do telefone tocar às 8 e pouco, com um sono do tamanho do mundo, e pro meu azar, acordei e fui atender.
Eu: Alô.
Carinha: Alô, quem?
Eu: Marcelo, (e um tanto irônico falei) ao seu dispor.
Carinha: É da casa do Gilberto?
Eu: Não.
Carinha: Você conhece o Gilberto Ferro de Almeida?
Eu: Sim.
Carinha: E ele está?
Eu: Não.
Carinha: Quando ele chega?
Eu: Como eu já disse, aqui não é a casa dele.
Carinha: E onde ele mora?
Eu: No Mato Grosso.
Carinha: Ahh, no Mato Grosso do Sul...
Eu: Não, no Mato Grosso mesmo.
Carinha: E isso fica aqui em São Paulo?
(Às 8 da manhã eu tive que responder uma pergunta dessas)
Eu: Não ué, é o Mato Grosso p**rra. Aquele que fica pra cima do Mato Grosso do Sul e pra baixo de Rondônia.
Carinha: Mato Grosso?
Eu: Geografia?
Carinha: E você tem o telefone dele?
Eu: Não.
Carinha (já meio bravo): Ele é o que seu?
Eu: Tio.
Carinha (mais bravo que antes): Como você não tem o telefone do seu tio?
Eu: Eu não preciso falar com ele pelo telefone, se você que precisa falar com ele não tem o número, porque eu teria?
Carinha: Sua mãe está?
Eu: Não, chega às 5.
Carinha: Pô, eu saio às 4.
Eu: E?
Carinha: Sua mãe tem o telefone dele?
Eu: Acho que sim.
Carinha: Você pode perguntar pra ela?
Eu: Posso.
(uns 30 ou 40 segundos de silêncio e...)
Carinha: Então?
Eu: Então o que?
Carinha: Perguntou?
Eu: Cara, qual parte do "cheda às 5" você não entendeu?
Carinha: Mas eu saio às 4.
Eu: Ai meu saco. O que eu posso fazer? Deixa recado aí pra alguém ligar depois das 5 horas, vocês trabalham depois das 5 né?
Carinha: Sim, mas sou eu quem cuida desses assuntos.
Eu: Assuntos? Você que sabe, não estou afim de ir correndo daqui até Monte Castelo agora pra perguntar pra ela.
Carinha: Eu deixo o recado então, obrigado. (aquele obrigado básico que tem outro significado)
Eu: Por nada.
Depois das 5 horas na sala de casa:
Eu: Mãe, ligaram pro Betão hoje.
Mãe: O que queriam?
Eu: Falar com ele...
Mãe: E quem era?
Eu: Uiaa, nem perguntei.
Mãe: Legal!
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