No ônibus

Sábado, depois de cervejas e caipirinhas, Chelão do Buquê diz pra eu dormir na casa dela, pois era perigoso eu ir embora sozinho. Depois de alguns "Não, relaxa!" e "Não, é de boa" ela conseguiu me convencer.

Bateu um branco e começo a perguntar:

Eu: Chelão, cadê o?
Cheão: "O"?
Eu: Aquilo que gira...
Chelão: Ventilador?
Eu: Isso, cadê o ventilador?
Chelão: Eu não tenho. Eu coloquei na minha cabeça que não preciso de um e não comprei.

Me passa pela cabeça ir dormir em casa, ela continua:

Chelão: Abre a janela que bate um vento.

Abri e nem deu tempo de pensar em calor, capotei em seguida.

Acordei só umas 4 vezes por causa do calor.

Peguei o ônibus pra ir embora e tinha um bêbado que dizia:

- Essa cidade só cresce, tá vendo? Aqui tem uma construção, mais pra frente é certeza que tem mais.
Passados vários quarteirões:
- Só que é bem mais pra frente.

Entrou uma mulher que ele achou bonita no ônibus, ele falou alguma coisa que eu não consegui entender e ela ignorou:
- Moça bonita, quando sabe que é bonita, fica feia.

Quando foi descer:
- Motorista, Deus aluminai por onde você dirigir. Tchau amigos!

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Minha sobrinha é uma espécie de Taz Mania, em 5 minutos ela consegue deixar meu quarto uma bagunça, e ela faz isso sem girar.

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Eu acho que o bope devia escrever o nome de cada morro do Rio de Janeiro num papel e colocar dentro de uma caixa, toda semana seria feito um sorteio para saber qual morro a polícia ia invadir.

Imaginem como ia ser legal a Globo fazendo a reportagem: Estamos aqui, no Morro do Paquistão, direto do barraco do Traficante-Mais-Fodão, com todos os trutas do morro, a expectativa é grande para saber qual morro será sorteado.

Aí mostra os traficantes com cara de angústia.

A reportagem continua: Assim que for feito o sorteio nós vamos, ao vivo, acompanhar a fuga dos traficantes.

Reprise no Fantástico.

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Recebi por e-mail uns 15 convites especiais.

Na maior boa vontade eu deletei todos sem nem ler.

Agradeço o carinho.